Luiz Marinho recebe agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer e destaca o papel estratégico da economia solidária


Durante uma plenária híbrida realizada em Brasília, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, deu as boas-vindas a 500 agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer, uma relevante iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esta ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), juntamente com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), tem como objetivo fortalecer a economia popular e solidária, uma abordagem econômica que promove a cooperação, autogestão e inclusão social.

O ministro Marinho enfatizou a importância do programa em um momento em que o Brasil enfrenta um processo de reconstrução, o que envolve a retomada de políticas públicas voltadas para a inclusão social e a distribuição de renda. Ele salientou que a economia solidária não deve ser vista apenas como uma alternativa para aqueles sem opções, mas como uma estratégia econômica valiosa que pode promover o desenvolvimento e a organização social.

O Papel dos Agentes Territoriais e Suas Funções

Os 500 agentes selecionados atuarão em conjunto com coordenadores estaduais, desempenhando um papel crucial na formação de uma rede forte e estruturada em suas comunidades. Entre suas principais responsabilidades, destacam-se: realizar diagnósticos de empreendimentos locais, mobilizar trabalhadores para ações coletivas e facilitar o acesso a políticas públicas. Além disso, os agentes terão a tarefa de atualizar o Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL), que está desatualizado desde 2016.


A fase de formação desses agentes está programada para iniciar em junho, com uma série de encontros e workshops planejados para capacitá-los. Em julho, eles irão a campo para começar a coletar informações e realizar diagnósticos nos territórios, com um prazo de três meses para a fase inicial. Essa abordagem prática não só ajudará na coleta de dados essenciais, mas também reforçará o compromisso com a inclusão e a colaboração social.

Luiz Marinho recebe agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer e destaca papel estratégico da economia solidária

O evento foi marcado pela presença de figuras importantes, incluindo o presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho, e o secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho. Tourinho expressou seu orgulho em colaborar com a implementação da Política Nacional de Economia Solidária e realçou como a experiência da Fundacentro será uma carga positiva para a iniciativa. Carvalho também destacou a contribuição da Fundacentro no que diz respeito à saúde do trabalhador, ampliando a abrangência e a eficácia do projeto.

O reconhecimento do trabalho da economia solidária como crucial para a reestruturação da economia brasileira não é algo novo, mas a recente abordagem do governo federal traz uma nova dimensão a essa visão. A economia solidária tem se consolidado como uma alternativa àqueles que buscam soluções frente ao desemprego e à informalidade, promovendo a autogestão e o cooperativismo.

O Que É Economia Popular e Solidária?

A economia popular e solidária é um modelo econômico que se baseia na colaboração e na valorização do ser humano. Estruturada por meio de empreendimentos coletivos, esse sistema prioriza relações mais justas e sustentáveis, tanto no âmbito econômico quanto no ambiental. As iniciativas de economia popular e solidária se manifestam em diversas formas, abrangendo desde cooperativas e associações até redes de solidariedade que operam em áreas urbanas e rurais.

Tal abordagem é fundamental em um cenário onde o desemprego e a desigualdade social estão em níveis alarmantes. Por meio da economia solidária, os trabalhadores se organizam coletivamente, criando oportunidades que não dependem das estruturas tradicionais de mercado.

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Como a Economia Solidária Está Transformando Comunidades?

A economia solidária tem demonstrado um impacto significativo nas comunidades onde é implementada. Através da organização coletiva, os cidadãos conseguem acessar melhor os recursos e promover o desenvolvimento sustentável em suas áreas. Ao possibilitar que as comunidades tenham um controle maior sobre seus próprios recursos e processos, a economia solidária facilita um ambiente de cooperação e mutualismo, onde todos se beneficiam.

Iniciativas de economia solidária são uma resposta prática às dificuldades enfrentadas por trabalhadores em situação de vulnerabilidade, oferecendo uma alternativa viável para aqueles que buscam segurança financeira e um futuro melhor. Estas iniciativas também promovem a inclusão social e a solidariedade, valores fundamentais em um país que ainda enfrenta tantas desigualdades.

Percepção Pública e Desafios da Economia Solidária


É importante notar que a percepção pública sobre a economia solidária ainda enfrenta desafios. Algumas pessoas veem essa abordagem como uma solução temporária ou limitada, enquanto outras acreditam genuinamente na sua capacidade de transformar a economia. Para que a economia popular e solidária possa se expandir e prosperar, é preciso um trabalho contínuo de conscientização e formação, evidenciando suas vantagens e resultados positivos.

A visão do ministro Marinho sobre a importância do fortalecimento da economia solidária não é apenas uma questão de política pública, mas uma busca por um Brasil mais justo e igualitário. A inclusão de 500 agentes formados para atuar diretamente no território é um passo importante nessa direção, pois traz à tona a necessidade de um fortalecimento de laços e uma reavaliação das relações de trabalho.

Perguntas Frequentes

Por que a economia popular e solidária é importante?

A economia solidária é crucial para encontrar soluções ao desemprego e promover a inclusão social, criando iniciativas que priorizam a colaboração em vez da competição.

Como a formação dos agentes territoriais contribuirá para a economia solidária?

Esses agentes atuarão como facilitadores, ajudando a mobilizar comunidades e fortalecer redes coletivas, o que amplifica o impacto da economia solidária.

O que é o Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL)?

O CADSOL é um instrumento que visa catalogar e atualizar as informações sobre empreendimentos de economia solidária no Brasil, crucial para identificar e apoiar essas iniciativas.

Quais são os principais desafios que a economia solidária enfrenta?

Ainda há desafios como a desinformação e a resistência à mudança na forma tradicional de trabalhar e consumir, além da necessidade de recursos financeiros e apoio governamental.

Qual o papel do governo em promover a economia solidária?

O governo pode criar e implementar políticas públicas que incentivem a formação e apoio a empreendimentos solidários, além de promover a conscientização sobre sua importância.

Como posso me envolver com a economia solidária?

Existem diversas formas de envolvimento, desde a participação em cooperativas locais até a adesão a projetos de economia solidária em sua comunidade.

Considerações Finais

A plenária na qual Luiz Marinho recebeu os agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer é um marco importante na promoção da economia popular e solidária no Brasil. Ao forjar laços entre o governo, as organizações sociais e os trabalhadores, essa iniciativa não só fortalece a economia, mas também trabalha na construção de um futuro mais justo e inclusivo. A economia solidária surge, assim, não apenas como uma alternativa, mas como uma necessidade premente em um mundo que clama por mudança e inovação.

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